Maracujá Roxo

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Um dos frutos exóticos que melhor se adaptou ao sul e norte litoral de Portugal é o maracujá roxo . É um fruto redondo, tendo aproximadamente o tamanho de um ovo grande, de peso médio entre os 60 e os 150 gramas, de sabor doce, acidez variável de acordo com a variedade, estado de maturação e local de produção, sendo apenas comestível o conteúdo, que tem um forte e muito agradável aroma a… maracujá.

As cascas têm usos medicinais e podem ser consumidas por animais. A floração, exuberante, produz belo efeito ornamental em jardins. O género deve o seu nome “Passiflora”, ao facto de se ter encontrado uma simbologia entre as suas flores e a paixão de Cristo, da seguinte forma: os três estigmas seriam os três pregos de Cristo crucificado, as cinco anteras representavam as cinco chagas; as gavinhas eram os açoites usados para o martirizar e a flor a coroa de espinhos.

Planta nativa da América do Sul, ocorrendo em matas do Brasil e Argentina, trata-se de uma espécie subtropical, sendo as variedades roxas muito tolerantes ao frio e à geada, podendo ser cultivadas sem receio do Algarve ao Minho, onde as temperaturas mínimas invernais não baixam, habitualmente dos 0 ºC, podendo suportar episódios de algumas horas de -4 ºC, mas nestes casos deve acautelar-se o uso de sistemas de rega por aspersão para evitar os danos do frio ou abrigos, poli túneis, como os que se usam para a framboesa (técnica que permite obtenção de maiores rendimentos).

Embora existam já alguns pomares industriais no Algarve e vários ensaios de média dimensão (cerca de 1 ha) na região de Braga e Viana do Castelo (ao ar livre e em abrigo), é a Madeira que lidera a produção nacional.

O maracujá tem, quer no mercado nacional quer internacional, um escoamento regular, que não é mais fluído em Portugal em virtude das elevadas cotações que o fruto atinge, pela falta de produção e pelo abastecimento estar, quase totalmente, suportado pela fruta importada, sendo frequente, dependendo da época do ano, apresentar-se entre os 4 e os 10€/kg.

Instalação do pomar

A forma mais prática de instalação de um pomar de maracujá é a plantação, em março ou abril, de plantas enraizadas em alvéolos ou em vasos.

Tratando-se de uma planta trepadeira, de caules herbáceos, providos de gavinhas, deve assegurar-se um suporte por onde as plantas possam trepar, podendo orientar-se a plantação em ramada ou em “bardo”, como na vinha. Nas regiões mais frias a produção em bardo (basta um a dois arames, à altura máxima de 1,6 a 2 m de altura), é mais recomendada, sobretudo, por garantir uma maior exposição da fruta e da cortina de vegetação ao sol, obtendo-se, assim, uma melhor maturação, fruta mais doce e menos ácida, além da facilidade de colheita, podendo aproveitar-se os bardos de vinhas abandonadas.
Na cultura em bardo as plantas são instaladas a intervalos que vão dos 2 a 5 metros na linha e 2,5 a 3 m nas entrelinhas, guiadas por estacas de cana ou melhor, por fios, como é uso fazer-se com o tomate e o feijão, desde o solo até ao primeiro arame, ao qual a planta se agarrará por meio das sua gavinhas, formando, depois, uma cortina retumbante.

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